Dos 21 hospitais com leitos críticos para Covid-19 no Rio Grande do Norte, 16 chegaram a 100% de ocupação na manhã desta quarta-feira (3). Todos os outros têm taxa de ocupação acima de 90%. A única exceção é o Hospital Maria Alice Fernandes que conta com leitos pediátricos, ou seja, para crianças.
Com
isso, a taxa de ocupação de leitos críticos para Covid-19 passou de 95%. Na
região Oeste, o percentual chegou aos 100% e na Grande Natal, 93,4%. No Seridó,
região com a taxa mais baixa, a ocupação era de 91% dos leitos por voltas das
9h.
A fila de espera por um leito de UTI tinha 56 pacientes, porém, em todo estado, havia apenas 14 leitos disponíveis - ou seja, um déficit de 42 leitos. A maior parte dos pacientes estava concentrada na região metropolitana da capital. Ainda havia 9 que aguardavam transporte para um leito. O Rio Grande do Norte tem mais de 800 pessoas internadas pela Covid-19 - número que não foi atingido em nenhum momento da primeira onda da doença. Nesta terça-feira (2), o estado registrou mais 28 mortes mais de 700 novos casos da doença.
A
pressão por leitos aumentou nas últimas semanas, mesmo com a abertura de novos
de mais UTIs. No dia 1º de fevereiro, o estado tinha 246 leitos críticos na
rede pública. No fim do mês, no último dia 28, eram 288, ou 42 leitos a mais.
Ainda assim, a taxa de ocupação era maior. O governo anunciou que
vai começar a instalação de novos leitos nesta quarta-feira (3) em Mossoró.
Somente
entre os dias 12 e 28 de fevereiro, 39 pessoas morreram antes de conseguir um
leito de UTI para Covid-19, segundo relatório do Laboratório de Inovação em
Saúde (Lais) da UFRN.
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