Como
se fosse um efeito cascata, vai atrasar quase tudo. Não é só a homologação da
delação da Odebrecht que será afetada pela morte do ministro do Supremo Teori
Zavascki, em um acidente aéreo na última quinta (19).
Outros acordos de delação que estão sendo negociados
com procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato também devem sofrer por
causa do desastre. Entre eles estão as delações da OAS, da Andrade Gutierrez e
da Camargo Corrêa.
Também deve atrasar a ação que corre no TSE
(Tribunal Superior Eleitoral) sobre as contas eleitorais de 2014 da chapa Dilma
Rousseff-Michel Temer.
O ministro do Supremo Gilmar Mendes, que preside o
TSE (Tribunal Superior Eleitoral), já disse que gostaria de incluir a delação
da Odebrecht no processo.
Os relatos dos executivos da Odebrecht apontam que o
grupo empresarial deu recursos ilícitos tanto para a campanha de Dilma, do PT,
como a de Temer, seu então vice, do PMDB, o que ambos negam.
A expectativa dos advogados e executivos que
acompanham o acordo da Odebrecht era de que Teori chancelasse as 77 delações no
início de fevereiro e logo em seguida tornasse públicos os relatos que são
considerados os mais explosivos da Lava Jato por citar políticos como o
presidente Michel Temer, os ex-presidentes Lula e Dilma, o ministro José Serra
e o governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo.
O ministro criou
uma espécie de força-tarefa para analisar os depoimentos durante o recesso do
Supremo, entre os dias 20 de dezembro e 31 de janeiro. A homologação não
envolve checagem de conteúdo dos relatos. O processo só afere se os depoimentos
foram feitos espontaneamente pelos delatores. FONTE: POR FOLHA DE
S.PAULO
*Matéria completa
encontra-se no site do jornal Folha de S.Paulo.
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