Considerada o “mal do século”, a depressão atinge mais de 121 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O Brasil é proporcionalmente o país com o maior número de casos no último ano, com o total de 10,8% da população apresentando este distúrbio. Confundido com uma tristeza normal, muitas vezes os sintomas podem ser ignorados pela família e a ausência de um diagnóstico que comprove a doença, reforça a falsa ideia de que a depressão é uma “fase”. Mas, os especialistas afirmam: Depressão é uma doença séria e o tratamento dever ser acompanhado por um médico.
Marcela Clementino,
psicóloga do Hapvida, explica que a depressão causa sintomas mentais e físicos
e a observação é a melhor forma de identifica-los. “Todo mundo passa por
problemas na vida e tem o direito de ficar triste por isso. Porém, o depressivo
tem respostas desproporcionais aos acontecimentos, seja em intensidade ou
duração. Estes sintomas começam a se tornar aparentes em 2 semanas, expondo o
paciente a situações distintas do seu dia a dia. E esta intensidade deve
ser suficiente para causar comprometimento da qualidade de vida”, esclarece.
A psicóloga enumera
os sintomas mentais mais comuns da doença: Tristeza contínua, angústia,
desesperança, sentimento de culpa, medo desmotivado, irritabilidade, mau humor
e vontade repentina de chorar.
Os sintomas físicos
são: Cansaço constante, alteração de sono (dormir muito ou dormir pouco),
oscilação de peso (ganho ou perda de peso), dores de cabeça ou pelo corpo,
disfunção sexual, desatenção e esquecimentos contínuos.
Listamos
5 dicas que auxiliam nos cuidados de uma pessoa com depressão:
1 – Compreenda a
doença: Leia sobre o assunto, informe-se, converse com outras pessoas que já
passaram ou estão passando por isso, assim, você poderá se tornar mais útil nos
momentos de angústias e necessidades da pessoa doente.
2 – Procure ajuda
especializada: Um clínico de confiança, um médico neurologista ou mesmo um
psiquiatra são as melhores opções. Caso a pessoa esteja em dúvida quanto a
procurar um profissional médico, você pode tomar essa iniciativa. Para a pessoa
em depressão é difícil dar esse primeiro passo.
3 – Acompanhe a
primeira consulta: Seu amigo ou familiar ficará mais tranquilo e confiante se
estiver acompanhado. Você também terá a chance de explicar, brevemente, quais
os sintomas tem observado. Mas, lembre¬-se de que o médico, provavelmente, vai
querer falar com ele a sós.
4 – Apoio
emocional: A depressão é uma doença que pode durar meses ou até mesmo anos.
Durante esse tempo, esteja sempre presente quando a pessoa precisar, o apoio
emocional é tão importante quanto o acompanhamento médico. Seja compreensivo,
paciente e carinhoso. Esses fatores são importantíssimos durante o processo de
recuperação.
5 – Saia de casa:
Uma pessoa deprimida tem como tendência natural, desligar-se do mundo lá fora,
e essa falta de contato, dificulta ainda mais a situação. Se ela não quiser
sair de jeito algum, convença-a de apenas ir dar uma volta no sol, mas não
force-a a fazer algo que não quer. Comece devagar, tornando as saídas um
hábito. FONTE:
AGORA RN
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