Terminou em confusão o movimento feito a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no fim da tarde desta quarta-feira (21). Logo depois de inflados, os bonecos Pixuleco e Bandilma, que estavam expostos na Praça de Mirassol, foram furados por manifestantes pró-Dilma.
Um homem identificado como Wangle Alves dos
Santos, de 25 anos, foi reconhecido por manifestantes pró-impeachment que
estavam no local. De acordo com o capitão Eduardo Moreira, do 5º Batalhão de
Polícia Militar, o rapaz confessou a ação. “Ele disse que era uma luta pela
democracia. Comunista”, disse. O capitão acrescentou que a arma, um
estilete, foi encontrada com o rapaz, que negou ter furado os bonecos para a
Equipe do Nominuto. Outras cinco pessoas envolvidas também foram
detidas e encaminhadas à delegacia.
Segundo a PM, o Wangle Alves foi encaminhado
para a Delegacia de Plantão Zona Sul para prestar esclarecimentos. Um
vídeo feito pelo Nominuto,
mostra a confusão e a apreensão do manifestante.
A concentração começou por volta das 16h, na Praça
de Mirassol e contou com manifestantes e curiosos que estavam no local para ver
os dois bonecos infláveis, até então nunca mostrados na capital potiguar.
CONFUSÃO
Uma confusão foi iniciada depois que uma pessoa invadiu a grade de proteção para furar os bonecos. A Polícia Militar interviu e deteve seis pessoas suspeitas de furar os bonecos. Todas foram levadas para averiguação na Delegacia de Plantão da Zona Sul. De acordo com o capitão Eduardo Moreira, da PM, um estilete e uma chave de fendas foram apreendidos.
Uma confusão foi iniciada depois que uma pessoa invadiu a grade de proteção para furar os bonecos. A Polícia Militar interviu e deteve seis pessoas suspeitas de furar os bonecos. Todas foram levadas para averiguação na Delegacia de Plantão da Zona Sul. De acordo com o capitão Eduardo Moreira, da PM, um estilete e uma chave de fendas foram apreendidos.
Um dos detidos, o estudante de Direito Wangle Alves, adimitiu ter invadido a
grade. Ele disse que considera o ato uma "difamação" contra o governo
federal. O estudante também afirmou ter sido agredido pelos manifestantes.
"Tentaram me linxar, apanhei muito. A polícia me tirou do meio",
relatou Alves. Wangler aparece no vídeo acima sendo conduzido pela PM.
Uma outra estudante, Angela Cavalcanti da
Costa Felipeli, de 17 anos, que estava no grupo contrário ao protesto, negou
ter furado o boneco e contou que foi hostilizada. "Eu gostaria de ter
furado o boneco porque ele representa a falácia que é esse movimento, mas quem furou
não fui eu. Me chamaram de vagabunda e tentaram roubar meu celular",
disse.
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