"Lido com este tema com bastante
tranquilidade, à espera que a data seja confirmada. Não me importa onde ou
quando, não tenho pressa. O que me importa é a confiabilidade do
procedimento", declarou o voluntário, de 30 anos.
Spiridonov sofre de uma atrofia muscular espinhal
chamada síndrome de Werdnig-Hoffmann, uma grave doença genética degenerativa
que o impede de movimentar todos os membros, salvo as mãos e a cabeça.
O controverso neurocirurgião Canavero, duramente
criticado pelos colegas de profissão, garante que desenvolveu uma técnica que
permitiria unir a cabeça do paciente a outro corpo saudável, doado por um
indivíduo que teve morte cerebral.
Canavero anunciou no início de setembro que a
cirurgia será realizada no fim de 2017 na Universidade Médica de Harbin, na China.
"Acreditamos que teremos tudo pronto até
lá", confirmou Spiridonov, programador e artista gráfico que vive na
cidade de Vladimir, a 170 quilômetros de Moscou, e que já deixou claro ao mundo
que sua determinação para se submeter à arriscada operação é inalterável.
O voluntário lembrou que "a doença é
degenerativa e, no final, mortal" porque "degenera os músculos, e o
coração, afinal de contas, também é um músculo". FONTE, DA EFE
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