Pelo contrário, ela quer humanizar cada vez
mais a Justiça Eleitoral e aproximá-la do cidadão. As eleições municipais de
2016 caíram nas mãos de Zeneide. São as maiores e as que exigem maior demanda
do TRE, segundo diz e - para ela - o voto consciente é a principal ferramenta
de combate a corrupção e aos crimes eleitorais. “Queremos conscientizar cada
vez mais os cidadãos sobre a importância do voto. É preciso que se diga o
quanto é importante a pessoa ter o poder do voto, o poder de escolher. Vamos
reforçar campanhas educativas nas escolas com um projeto que já executamos,
levando ainda para universidades. Quanto mais conhecimento as pessoas tiverem,
melhor para a democracia”, diz a desembargadora.
Mas o voto, mesmo que dado de forma
consciente ainda não corresponde às expectativas, a presidente do TRE sugere
formas do cidadão combater a corrupção, além de escolher pessoas “idôneas”. “A
fiscalização vai continuar sendo feita e reforçada dentro da legislação eleitoral.
Acontece nas zonas eleitorais, pelos juízes, e a nós chegam os recursos. A
Justiça vai fazer a sua parte, mas as precisa da população também. Um celular é
uma grande arma hoje em dia para registrar crimes e fundamentar denúncias.
Eleitor, faça algo, não fique calado! Agora, é preciso comprovar o que diz na
denúncia, porque a gente sabe que acontece mas precisa de provas”, adverte.
Os grandes escândalos de corrupção em nível
nacional e também em nível local têm entristecido a magistrada. Ela relata que,
devido a este comportamento dos gestores e legisladores eleitos e pagos pelo
povo abalam a credibilidade do sistema político. “Abala a credibilidade, por
isso digo ao cidadão que se for se filiar, filie-se a algum grupo que seja
idôneo. Não pode fazer sua escolha aleatoriamente. Quem está lá fazendo certo
ou errado são pessoas que você colocou”, destaca. E aos políticos, a presidente
do Tribunal Eleitoral no estado sugere um comportamento mais ético. “Queremos
um Brasil melhor. Que eles sejam antes de políticos, cidadãos corretos e
éticos. Falem a voz do povo e façam o povo gostaria que fosse feito”,
aconselha. FONTE: CLAUDIO OLIVEIRA DO NOVO JORNAL
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