Ao ampliar a oferta de energia, o governo
busca ampliar a competitividade do setor, de forma a reduzir o custo da energia
no país. Com os novos projetos de geração de energia a serem contratados, serão
investidos R$ 42 bilhões até 2018, e outros R$ 74 bilhões após 2018. Essas
obras vão aumentar entre 25 mil megawatts (MW) e 31,5 mil MW a energia
fornecida ao sistema.
Serão leiloados 37,6 mil quilômetros de
linhas de transmissão, a um custo previsto de R$ 70 bilhões. Deste total, R$ 39
bilhões serão executados até 2018, e R$ 31 bilhões a partir de 2018.
Entre as obras planejadas, o ministro de
Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou a construção das hidrelétricas de
Tapajós e Jatobá, ambas no Rio Tapajós. “Nosso objetivo é fazer esses leilões
até o final deste ano”, disse Braga.
De acordo com o Ministério de Minas e
Energia, entre 2001 e 2014 a geração elétrica cresceu 67%, passando de 80 mil
MW para 134 mil MW. Em 2014, foram agregados mais 7,5 mil MW ao Sistema
Interligado Nacional. Já na transmissão, o crescimento foi 80% no mesmo
período, passando de 70 mil quilômetros de linhas para cerca de 125 mil, sendo
que cerca de 9 mil quilômetros foram instalados no ano passado.
A energia eólica tem sido uma das prioridades do
governo. Por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) foram feitos financiamentos para 291 parques eólicos entre 2005 e 2014,
agregando mais 7,5 mil MW na capacidade instalada do país. Com isso, a
expectativa é que em 2023 as usinas eólicas sejam responsáveis por 11,4% da
produção elétrica do país – o que representa uma potência instalada de 22,4 mil
MW. FONTE:
PEDRO PEDUZZI E PAULA LABOISSIÈRE AGÊNCIA BRASIL
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