O
candidato eleito governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria (PSD), falou
sobre a vitória em uma coletiva de imprensa na residência onde mora, no bairro
de Petropólis, na Zona Leste de Natal. Emocionado, ele agradeceu aos eleitores
e aos partidos que o apoiaram e afirmou que fará "um governo técnico",
com a base em um secretariado formado por especialistas.
"Faremos um governo técnico.
Estou totalmente livre para premiar a competência. O fator decisivo para
integrar a minha equipe não será bandeira partidária. Será a competência. No
meu governo não terá essa história de um tempo para arrumar a casa. Vou
trabalhar desde o primeiro dia para fazer um governo inovador, ousado, moderno
e restabelecer o diálogo com a sociedade", declarou o novo governador.O candidato destacou a presença do Partido dos Trabalhadores (PT) como aliado em sua campanha, sobretudo o apoio da senadora eleita no Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, que também ocupará o cargo pela primeira vez.
"Reconheço a importância do PT na minha eleição. Foi uma campanha desigual. O outro candidato teve recursos, alianças, mas não teve o povo no palanque. Fizemos uma campanha pautada na cidadania, no espírito público, que mostrou a inteligência do povo potiguar", disse Robinson.
Apuração dos votos
Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 100% das urnas no estado, Robinson conquistou 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um total de 734.801 votos.
Robinson Faria, do PSD, foi eleito neste domingo (26) governador do Rio Grande do Norte. Apuradas 100% das urnas no estado, Robinson conquistou 54,42% dos votos válidos - um total de 877.268 votos. O deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) ficou em segundo lugar com 45,58% dos votos válidos - um total de 734.801 votos.
Natalense, Robinson Faria
tem 55 anos e é formado em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte (UFRN). Filho de empresário, entrou para a política por iniciativa
própria e foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Nos dois
últimos mandatos como deputado (2003-2006/2007-2010) foi presidente da
Assembleia Legislativa.
Em 2010, Robinson foi eleito vice-governador na
chapa de Rosalba Ciarlini (DEM), atual governadora do estado. Ele assumiu a
Secretaria de Recursos Hídricos no início do governo, mas rompeu com a
governadora oito meses depois.
Campanha
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era "uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só". A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.
Desde o início da campanha Robinson Faria afirmava que sua candidatura era "uma chance à democracia no Rio Grande do Norte” para que o estado não tivesse uma “eleição de um candidato só". A candidatura teve o apoio de oito partidos. O principal adversário foi o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB), que contou com o apoio de dezoito partidos.
No primeiro turno, Robinson teve 623.614 votos,
78.582 a menos que Alves e levou a definição para o segundo turno. A vitória de
Robinson Faria no segundo turno foi apontada nas duas pesquisas Ibope/Inter TV
Cabugi divulgadas nos dias 15 e 25 de outubro. Nas duas, Robinson aparecia oito
pontos à frente de Alves.
Robinson intensificou a campanha de rua no segundo
turno e visitou todas as regiões do Estado, além de atuar na capital onde teve
minoria de votos.
Propostas
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da "polícia comunitária" para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.
Durante toda a campanha Robinson Faria prometeu tratar a segurança pública como prioridade. Dentre as propostas, está a integração das Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), e a implantação da "polícia comunitária" para assegurar uma polícia próxima do cidadão, que utiliza a força de forma legal e proporcional, por meio do irrestrito respeito aos direitos humanos, a qualificação em consonância com a utilização de tecnologia avançada e a interação com a comunidade.
Ele defende ainda o fim do desvio de função na
segurança pública que não objetiva apenas fazer os agentes retornarem às suas
instituições de origem, mas assegurar que desempenhem as atribuições para as
quais foram concursados nas suas próprias instituições.
FONTE: G1 DO
RN
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